Sobe para 27 o número de mortes por H1N1 no Ceará em 2018

O Ceará registra 27 óbitos e 148 casos de gripe H1N1 neste ano, conforme boletim de epidemiologia divulgado nesta sexta-feira (11) pela Secretaria da Saúde. Como forme de controlar o avanço da doença, ocorre em todo o Brasil neste sábado (12) o Dia D de vacinação.

Do total de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), complicação que pode ser originada pelo vírus da gripe, 183 foram causadas pelo influenza. Além do H1N1, também houve registro da infecção por influenza A H3/Sazonal (9), influenza A não subtipado (5) e influenza B (21).

O SRAG já ocasionou 68 mortes neste ano. Destas, 30 foram causadas pelo vírus influenza, dos quais 27 foram pelo H1N1, duas por influenza B e uma por influenza A não subtipado. As mortes que aconteceram por conta do vírus da gripe atingiram principalmente as pessoas com mais de 60 anos (26,7% dos óbitos) e as crianças entre 1 e 4 anos de idade (20%), ambas faixas etárias consideradas do grupo de risco e prioritário para a campanha de vacinação. Nenhum dos pacientes que faleceram tinha recebido a vacina anteriormente.

O maior número de mortes aconteceu em Fortaleza (13), Eusébio (4) e Solonópole (2). Outras onze cidades tiveram uma morte cada.

O ano de 2018 já apresenta o maior número de casos de SRAG causados pelo vírus influenza em relação ao mesmo período dos últimos dez anos. Também é o ano com maior incidência da enfermidade, com 2,04 casos para cada 100 mil habitantes.

Campanha de vacinação
O Ceará recebeu mais de 370 mil doses de vacinas contra a gripe influenza para o dia D. Em todo o estado, 2.388 postos fixos e 1.110 postos volantes de vacinação devem funcionar para garantir a imunização, segundo a Secretaria da Saúde.

As vacinas estarão disponíveis para os grupos prioritários:

Idosos a partir de 60 anos
Crianças de seis meses aos menores de cinco anos
Trabalhadores de saúde
Professores das redes pública e privada
Povos indígenas
Gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto)
Portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais

Fonte: G! Ceará